sábado, 7 de maio de 2011

BENDITA SÃO LUIZ

As temeridades não irão acabar. Mas, por enquanto, nesta terra...
Venta, faz sol, calor intenso. Vem a chuva. Podem ser vistos relâmpagos. Poucos raios. Ouvir trovões. Granizo que encanta as crianças. Garoas. Frio congelante. Neve rara.
O missioneiro sãoluizense conhece todas as variações climáticas.
“Bendita São Luiz, ó solo sagrado”.
As águas pluviais correm para os rios. Escoamento pluvial mereceria melhor atenção. Ainda bem que o cidadão missioneiro é educado. Não joga lixo nas calçadas. Está diminuindo o uso de sacos plásticos. Acondiciona bem o lixo. Põe na sua lixeira em frente à sua casa. Está abandonando o vício do tabaco. Assim, restos de cigarro não ficam espalhados pelo chão. Garrafas plásticas têm o destino correto.
“Bendita São Luiz, ó povo nobre e altaneiro, que o teu chão missioneiro trabalha e bendiz”.
Não demorará muito e empresários, Poder Público e as afamadas forças vivas da comunidade planejarão um aterro sanitário, um tratamento do esgoto cloacal e, consequentemente uma árvore de canos debaixo da terra. Por sinal, vai contra a visão de político. Canalização não aparece. Esgoto não dá voto. Mas aqui o povo tem raça, pois “uma cruz sobrepaira, serena, dando origem, no azul do brasão, dos mistérios da cruz de Lorena que alguém trouxe e plantou neste chão”.
Causas triviais de diarréias serão esquecidas. Desidratação rara. Crianças vacinadas. Moradias terão canalização paralela: água tratada e água pluvial. Estas águas das chuvas serão usadas para limpeza de calçadas, vasos sanitários. Engenheiros sempre atentos, pois “esta terra onde o povo se ajoelha em memória de seus ancestrais, nossa história deixou-a vermelha com o sangue dos índios, seus pais”, têm a proteção divina não ocorrendo grandes devastações como se tem visto em outros pontos do país.
Pequenos rios como Ximbocu, e rios mais caudalosos como Piratinin, Icamaquã olham de soslaio a zona urbana situada numa coxilha, protegida por grandes chuvaradas. Dá lugar a “verdes campos de trigo e soja, céu azul no infinito arrebol, é São Luiz que esperanças apoja com suor das colméias ao sol”.
“Bendita São Luiz ó chão abençoado do sul do meu país”.
Obs: versos assinalados de José Hilário Retamozo do Hino de São Luiz Gonzaga

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