sábado, 7 de maio de 2011

M DE MÃE


Maio, mês mariano.
Maio, mês das mães.
Maio, meu mês. 
M dos meses: março da mulher e maio das mães.
O momento merece uma memorável meditação.
 Memorize teu modo de meter-te no mundo. Tu, na Maternidade, mamas no mamilo de tua mãe; é a matéria-prima do mamífero. Tua mãe, com mãos meigas te mima.
Na magia de múltiplas manhãs ela maneja com mansidão, teu manguito molhado.
Mãe mostra teus malabarismos para manter tua moradia.
Mãe magnífica, manobras aquele maltrapilho que por ti margeia.
Mãe mestra, muda as macaquices de uma multidão de malcriados.
Mãe mimosa, muralha que se mantém, mormente os maremotos destes modernismos mesquinhos.
Mãe, que com mil métodos e maneiras modificas esta mocidade de mente e miolo mole em maduros mortais.
Mamãe, ora modelo de meiguice, ora montanha de mineral, merengue e mel.
Mil mensagens musicais.
Maria, Mãe da maioria das mães, mantenha sob teu manto, o maravilhoso mandamento de Ser Mãe.

BENDITA SÃO LUIZ

As temeridades não irão acabar. Mas, por enquanto, nesta terra...
Venta, faz sol, calor intenso. Vem a chuva. Podem ser vistos relâmpagos. Poucos raios. Ouvir trovões. Granizo que encanta as crianças. Garoas. Frio congelante. Neve rara.
O missioneiro sãoluizense conhece todas as variações climáticas.
“Bendita São Luiz, ó solo sagrado”.
As águas pluviais correm para os rios. Escoamento pluvial mereceria melhor atenção. Ainda bem que o cidadão missioneiro é educado. Não joga lixo nas calçadas. Está diminuindo o uso de sacos plásticos. Acondiciona bem o lixo. Põe na sua lixeira em frente à sua casa. Está abandonando o vício do tabaco. Assim, restos de cigarro não ficam espalhados pelo chão. Garrafas plásticas têm o destino correto.
“Bendita São Luiz, ó povo nobre e altaneiro, que o teu chão missioneiro trabalha e bendiz”.
Não demorará muito e empresários, Poder Público e as afamadas forças vivas da comunidade planejarão um aterro sanitário, um tratamento do esgoto cloacal e, consequentemente uma árvore de canos debaixo da terra. Por sinal, vai contra a visão de político. Canalização não aparece. Esgoto não dá voto. Mas aqui o povo tem raça, pois “uma cruz sobrepaira, serena, dando origem, no azul do brasão, dos mistérios da cruz de Lorena que alguém trouxe e plantou neste chão”.
Causas triviais de diarréias serão esquecidas. Desidratação rara. Crianças vacinadas. Moradias terão canalização paralela: água tratada e água pluvial. Estas águas das chuvas serão usadas para limpeza de calçadas, vasos sanitários. Engenheiros sempre atentos, pois “esta terra onde o povo se ajoelha em memória de seus ancestrais, nossa história deixou-a vermelha com o sangue dos índios, seus pais”, têm a proteção divina não ocorrendo grandes devastações como se tem visto em outros pontos do país.
Pequenos rios como Ximbocu, e rios mais caudalosos como Piratinin, Icamaquã olham de soslaio a zona urbana situada numa coxilha, protegida por grandes chuvaradas. Dá lugar a “verdes campos de trigo e soja, céu azul no infinito arrebol, é São Luiz que esperanças apoja com suor das colméias ao sol”.
“Bendita São Luiz ó chão abençoado do sul do meu país”.
Obs: versos assinalados de José Hilário Retamozo do Hino de São Luiz Gonzaga